segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Tudo vira bosta

Parece que algumas cenas do nosso cotidiano podem nos informar o que está para acontecer no decorrer do dia. Hoje mesmo eu vi algo curioso ao sair p/ o trabalho. No quintal da casa da minha avó havia um cocôzão. Pelo cheiro forte eu achei que aquele "toroço" era recente. Mas estranhei o fato do Big não estar no quintal, nem no da minha vó, nem no da minha casa. Também reparei que a "escultura" era muito grande e o Big, apesar do nome, é um vira-lata maior que um Fox paulistinha porém menor que um Labrador. Mas não havia chances de um outro totó ter entrado no quintal, visto que o portão estava fechado. Será que o Big estava com alguma disfunção intestinal e quase virou do avesso? Ele sempre fazia suas necessidades na laje, sempre cocôzinhos pequenos e secos e geralmente o cheiro não era tão forte. A minha irmã suspeita que ele esteja deprimido pois deve se sentir muito sozinho. Antes minha mãe ficava em casa, hoje em dia só tem gente após as 18 horas. Então é normal que ele queira chamar a atenção‼ Tenho medo que o Big fique doente de tanta tristeza; ele não é o único a sentir falta da mamãe.

A imagem daquela bosta enorme me fez pensar como o meu dia será igual a ela - uma inhaca. Fui até o Bom Retiro para pedir baixa na carteira. Aquilo não era pra mim. Agora vou ter que correr atrás e conter os gastos. Ainda bem que o trajeto para o trampo foi tranquilo, sem trânsito ou aperto coletivo. O único porém foi uma menina vomitando no ponto de ônibus. Eca, hoje o dia foi reservado para a contemplação de cenas escatalógicas? Bom continuando, do Bom Retiro segui até a Casa Verde para levar toda a documentação e de lá novamente pego um busão para ir ao Centro e encontrar o Marcos para iniciarmos mais uma perigrinação rumo ao novo emprego. Mas a urucubaca estava solta‼ Eu resolvi ligar para avisar que esperaria por ele no Shopping; qual foi minha surpresa quando ele me respondeu que não tinha mais dinheiro para condução e estava aguardando o pai dele para poder chegar ao Centro.Será que eu ter ido até lá foi em vão? Estou escrevendo esse textículo num caderninho enquanto como um quarteirão com queijo e me refresco com um suco de frutas vermelhas. Recebo a ligação dele: fica pra amanhã mesmo. Resolvi  vir pra casa da Lu para matar a saudade do pessoal e poder pensar melhor no rumo que devo seguir. Está uma tarde de sol, muito quente lá fora. Tudo o que quero é uma boa cama e dormir...

Um comentário:

Flameskin disse...

Nesses dias que eu gosto de falar palavrão.