terça-feira, 13 de outubro de 2009

Tire poesia das coisas

Hoje acordei cedo, tomei um café reforçado e me dei ao luxo de ler a minha mais nova aquisição: um livro sobre Chico Buarque e suas composições. Fiquei por uma hora lendo sobre este grande homem, cantor, compositor, escritor e eventualmente peladeiro!!! Mas como o dever me chama, eu fui tomar um belo banho e me arrumar para encontrar o Marquito na Paulista. Tínhamos combinado de nos encontrar às 13h30 próximo ao Conjunto Nacional. Uma coisa que eu estou ciente é o fato do Marquito ter um certo probleminha em chegar no horário marcado, mas às vezes ele extrapola. E fico lá, vejo um ônibus, aguardo a porta abrir, saem muitas pessoas e nada do beleza aparecer. Minha sorte foi eu ter levado meu caderninho de anotações e durante esse tempinho de "chá de cadeira" eu comecei a escrever uma poesia. Tudo bem que eu não sou a expert em compor um poema, tá bem ruinzinho pra falar a verdade. Foi feito numa tacada só. Se bem que há algumas razões para a escolha de certas palavras. Vai aí o que saiu na tarde de hoje, mas creio que eu trabalhe mais em cima dela para que fique mais sofisticada!

Não há mais espaço para o sorriso fingido,
O sorriso afetado,
O sorriso calculado
Para atingir em cheio meu ego reprimido.

Não cabe novamente discutir o já dito;
Velhas marcas do passado,
O coração mal-cuidado,
Para você tornaram-se assuntos proibidos.

Do que me vale ser a eleita
Se sou a segunda opção?
Se nossa relação nunca se indireita

Volto sempre a martelar essa questão.
Finjo absorver toda mentira, inquieta
Até o dia em que não terá direito ao perdão.

É, eu achei meia-boca ainda, não está maduro. Ser poeta é pra quem pode!!! Como invejo o Manuel Bandeira que consegue escrever poemas tão simples mas ao mesmo tempo tão cheios de lirismo...

Por hoje é só.
beijos e boa noite

Ps: ah, ele não demorou muito a chegar e eu tive uma tarde gratificante! Antes tarde do que nunca rsrsrs!

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