sábado, 27 de fevereiro de 2010

De poeta e louco, a Shil tem um pouco

Nossa, depois de tanto tempo eu dou as caras aqui!!! Não o abandonei de vez, aliás tenho uns textos acumulados. Simplesmente bateu um imensa preguiça em mim. Imaginem também o que é chegar em casa depois de mais um dia cansativo de trabalho, fico praticamente 6h20 em frente a um computador só ouvindo lero-lero de pessoas que nunca verei na minha vidinha. Sem falar das cobranças daqueles verdadeiros tiranos que só nos enxergam como números e não como pessoas. Isso é demais para minha cabeça! Mas ainda há espaço para momentos lúdicos. Eu tento escrever poesias. Na verdade acho um desrespeito muito grande chamar aquilo que eu escrevo de poesia. Quem aqui após ler um livro de um grande poeta pensa : "eu posso fazer o mesmo!"? Mas quando começamos a tentar colocar a ideia em prática nos damos conta o quanto somos assim, como posso dizer... medíocres (no sentido de medianos). Eu sempre imaginei que os grandes poetas e escritores criassem suas obras quase que instantâneamente, de modo supernatural. Nada disso meus caros amigos. Não basta ser gênio, tem que tranpirar também.

Eu particularmente gosto de fazer aquilo que chamo de "poema-piada", uma criação muito comum no primeiro tempo modernista. São versinhos aparentemente simples, mas se for lido atentamente logo perceberão diversos significados. Claro que eu tô engatinhando nesse ramo. Eu mesma queria ter a sensibilidade de um Manuel Bandeira (meu poeta favorito), mas me falta paciência e talento. Mas não deixo de escrever meus "poemirins".

Papai vai, go away!
Mamãe cry,
Eu bem que avisei!

***

No meio do caminho tinha um merda.
Tinha um merda no meio do caminho.
Pisei.
(desculpa Drummond!)
***

O português, "Terra à vista!"
E o índio,
"Por Tupã, não insista..."

***

Alegria,
Além...
Aleluia!
Amém.