sexta-feira, 10 de julho de 2009

A última da Malu!

Tudo começou em 16/06/09, quando eu e a Gaby resolvemos explorar o Shopping Bourbon Pompéia - rebatizado por nós de BomBom para "afofurizar"! Bom, depois de conferir quase todas as lojas de roupas, escrotizar alguns looks inusitados e nos maravilharmos com uma loja de souvernir, nós demos uma parada na Livraria Cultura. Eu, particularmente, fico em estado de transe quando entro numa livraria como essa, afinal há uma infinidade de livros dos mais diversos assuntos, impossível eu não sair de lá maravilhada. Pena que não posso compartilhar essa experinência com meus familiares...

Bom, a Gaby foi ver álbuns de música eletrônica, ela está curtindo muito esse estilo devido as baladas! Eu corri para a seção de dvd's. Minha mão coçou muito quando vi "O curioso caso de Benjamim Button", recém saído do forno (opa, dos cinemas), mas depois meu olhar foi parar numa prateleira que tinha a trinca "O Mágico de Oz", "Forrest Gump" e "Edward, mãos de tesoura". Cada um tem um significado marcante pra mim. "O Mágico de Oz" é bem aquele filme família, além de ser um clássico. Esse filme, apesar de muito antigo (de 1939), dá de 1000 a zero a muita produção atual. Como dizem os cinéfilos mais assíduos: o filme envelheceu bem, tanto na mensagem como no visual. Uma prova disso foi a reação da Malu quando viu a Bruxa do Oeste; não me lembro de ver uma criança tão apavorada quanto ela ao ver uma bruxa!

Já o "Forrest" é um dos meus 'arranca lágrimas' favoritos, afinal não é possível você não simpatizar com uma figura tão cativante quanto o personagem título, interpretado super bem pelo Tom Hanks. Muitos torcem o nariz porque é um filme que tem como pano de fundo a história dos EUA ( e qual produção hollywoodiana não faz isso? ) e outros fazem piadinhas, usando o nome Forrest como sinônimo de mentiroso. Isso não tira o brilho e a emoção de ver a um filme com ótimos roteiro e interpretações. Como sempre digo: eu sou Forrest e existe alguém em minha vida que faz as vezes de Jenny (no caso, a versão masculina dela). Se você não chora quando ouve Forrest dizer "Jenny, eu não posso ser inteligente, mas eu sei o que é o amor", você é um completo de um insensível.

E por fim tem o "Edward", filme que marcou a minha infância. E fica cada vez melhor quando você cresce e passa a entender com maior complexidade todas as questões apresentadas no filme: a sociedade das aparências, o amor impossível, o contato com o diferente, aquilo que torna uma pessoal excepcional. E essa magia atingiu a Malu! Ela simplesmente adorou o filme, sempre que pode ela pede pra ver "O Tesoura". E pensa que a figura do Edward assustou a menina? Negativo! Inclusive, toda vez que eu a levo para brincar na pracinha, ela aponta para os arbustos podados e diz "Olha, o Tesoura passou por aqui!!". quando eu pergunto o porquê dela ter gostado do filme, ela responde: "O Tesoura parece ser um monstro, mas ele é bonzinho. As pessoas que são mal (sic)."

Essa admiração da Maluzinha gerou até um fato engraçado. Na última semana, ela se trancou no banheiro. Quando ela saiu, minha tinha foi conferir o que ela aprontou. Não foi a nossa surpresa ao ver alguns fios de cabelo no vaso sanitário! Ela tinha pego a velha tesoura da minha avó e deu uma "aparadinha" na franja!!!

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