quinta-feira, 16 de julho de 2009

Harry Potter e o Enígma do Príncipe - eu NÃO vi

Dia 15 de julho, finalmente chegam minhas férias! Hora de relaxar, curtir, poder fazer tudo o que eu gosto, enfim o descanso merecido. A data coincide com a estréia mundial de "Harry Potter e o Enigma do Príncipe", o sexto filme do bruxinho. Então nada mais lógico do que ir ao cinema junto com meu pretê e companheiro oficial de filmes. Somos muito fãs da série e adoramos trocar comentários, impressões e as cagadas dos diretores nas adaptações. É muito bom quando saímos na companhia de alguém que tem o gosto parecido com o seu e compartilhar esse momento junto.

Meu primeiro contato com Harry Potter foi em 2001, mais precisamente em 13 de junho de 2001, quando minha madrinha Natalina me presenteou com o terceiro livro da série, "O Prisioneiro de Azkaban". O fato de não ler a saga na ordem cronológica não atrapalhou em nada. Mas eu não virei uma fãzóide, daquelas que vai a pré-estréia caracterizada como um dos personagens, nem tenho bottons, cadernos nem álbuns de figurinhas. Meu interesse principal são os livros. Junto com o hábito de acompanhar a história do Potter veio mais duas paixões: ler a revista SET (porque a capa era sobre o filme) e ir ao cinema. A SET tornou-se minha revista favorita, todo santo mês eu a lia para ver o que rolava no mundo do cinema. E meu primeiro filme em uma sala de cinema foi justamente "A Pedra Filosofal", em 7 de dezembro de 2001, no Cinemark do Shopping D. Pode parecer estranho ter demorado tanto tempo para eu começar a frequentar salas de cinema mas o pior que é verdade! Sempre lamento o fato de não ter visto ao filme da minha vida, "O Rei Leão" nas telonas. Mas atualmente ir aos cinemas virou uma das minhas atividades favoritas.

Agora sobre as adaptações, bem, elas sempre deixam a desejar. Claro que é uma baita responsabilidade e uma grande dor de cabeça para os produtores o desafio de passar para a telona uma série que já é um grande sucesso, com milhões de fãs ansiosos e também com uma autora mão-de-ferro que é a sra J.K. Rowling. O diretor dos dois primeiros filmes, Chris Columbus teve a tarefa de apresentar todo o universo do livro, dar cara aos personagens, o que eu particularmente acho o mais difícil. Por mais que o diretor se esforce, ele não agradará 100% do público pois cada leitor criou pra si um estilo, um modo de ver Harry Potter. O meu é exitante mas muito mais corajoso do que o do Danile Radcliffe, aliás menos bonito também. Mas infelizmente a Warner preferiu um rostinho bonito do que um ator melhor. Isso é o que mais me irrita nessas fãs que só sabem elogiar a beleza desse menino e não estão nem aí ao fato dele ser inexpressível. O fato também do diretor também não dar um tom sombrio a série também foi um ponto a menos. São filmes extremamente infantis, chegam a ser quase ingênuos. O que mais me agrada são os atores adultos. Nomes como Alan Rickman (Snape), Maggie Smith (McGonagall),Richard Harris (Dumbledore) , pena que tem pouco tempo em cena... Eu procuro sempre ver outros filmes com esses atores. O terceiro foi dirigido pelo mexicano Alfonso Cuarón, uma tentativa de mudar o tom da série. Me agradou, mas mudou em muitas sequências, com o resultado deixando a desejar. Ainda bem que foi escalado Gary Oldman para ser Sirus Black (escolha mais que perfeita). O "Cálice de Fogo" considero o melhor, embora ele tenha muitas sequências retiradas, o resultado final não comprometeu o roteiro, assim mesmo quem nunca leu os livros pode acompanhar numa boa o filme. Teve todos os elementos necessários: o humor britânico, mistério, ação, tudo na medida certa. Eu estava ansiosíssima porque o vilão da série, Lord Voldemort seria apresentado, e o escolhido para dar vida ao lorde das Trevas foi o meu ator-fetiche (explico isso mais tarde) Ralph Fiennes. Qual foi a minha surpresa ao saber que o mesmo cara responsável em me aterrorizar na "Lista de Schindler" estaria na franquia do Potter! Escolha mais do que perfeita chamar o Ralph, dono de um charme perverso... E por fim veio o "A Ordem da Fênix"; sai Mikel Newell entra o David Yates, considerado um diretor mais "realista" e que sabe dirigir bem os atores (será que finalmente o Daniel ia representar bem em tela?). Esse quinto filme foi um balde de água fria, sem clímax, no piloto automático... sem falar que uma das cenas mais esperadas, o assassinato do Sirus foi patética.

Mesmo continuando com o Yates na direção, eu queria conferir o "Enigma do Príncipe" e assim nós, eu e meu pretê, fomos ao Bombom às 14h, para conseguir ingressos na sessão das 15h20. Nesse shopping tem Espaço Unibanco e correntistas desse banco e do Itaú pagam meia, só por isso vamos nele. Para nossa decepção, todas as sessões do dia estavam esgotadas! Claro, muitos devem ter comprado pela internet. Nunca tinha passado por uma situação assim, nem quando fui ver "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei" (passar mais de 2 horas na fila, mas como valeu a pena...!). Nós ainda tentamos ir ao West Plaza, que é baratinho mas só tinha cópia dublada. A saga continuou com a ida ao Shopping Frei Caneca, outro lugar que tem espaço Unibanco. Então tome pegar busão, ir da Barra Funda até a av Paulista e de lá descer toda a Frei Caneca (o que causou bolhas nos meus calcanhares). Tudo isso pra chegar lá e ver que NÃO tinha mais ingressos! Tivemos que declarar derrota e compramos ingresso pro dia 16. Mortos de fome, fomos a uma lanchonete de comida mexiacana e de lá seguimos pra casa. Mais tarde escrevo sobre o filme...
beijos

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