sábado, 6 de dezembro de 2008

J.C e a Farsa de Inês Oliveira

Falar sobre a família é sempre complicado,afinal há tantos fatos e boatos que essas histórias acabam tornando - se lendas. Na parte da família Oliveira ocorreu algo digno de novela das oito, uma dessas coisas que ficam escondidas entre os mais velhos e que só atiçam a curiosidade da pirralhada. É a história da minha tia Inês, uma parente que nunca conheci, a não ser por fotos,e ainda assim, só depois de muito tempo. Ela é a filha mais velha de minha vó, a irmã que meu pai tinha mais complicidade (além dela, tinham meu tio Eliseu e minha tia Irene). Mas sem muitas explicações, ela abandonou a todos. Quando era pequena, eu nunca ouvi alguém citar o nome dela, nem mesmo seus próprios filhos, embora eles também fossem tão jovens quanto eu. Tudo que sei é que ela trabalhava como cabeleireira, era casada, teve 3 filhos e, de repente, os abandonou. foi um choque e tanto, afinal ela tinha uma vida aparentemente feliz. Meus avós até foram atrás dela, e deram com os burros n'água; eles a encontraram num apê no centro da cidade e ao tocar a campainha ela nem se deu ao trabalho de abrir a porta, disse que não os conhecia e que seu nome era Márcia. Depois, em 1988, meu pai a encontrou em um salão de beleza em que ela trabalhava, tentou convencê-la a voltar pra casa, pelo menos para dar uma satisfação aos filhos; também prometeu defendê-la, pois algumas pessoas (vide o ex-marido dela) poderiam ter uma reação explosiva. Mas mesmo assim, ela sumiu novamente. Há algum tempo ela foi dada como morta. As únicas imagens que tenho dela são as fotos de seu casamento (sua semelhança com minha avó é impressionante). Ás vezes questiono o que a teria levado a ter feito isso; minha mãe disse que mei pai desconfiava de uma possível traição (o filho caçula não seria do seu marido); outros alegaram que minha tia era alcólatra (o que seria imperdoável para uma família tão cabeça dura quanto a do meu pai, pois meus avós era protestantes conservadores). Mas tudo isso só ficará na especulação.
Outra história,essa nem tão dramática mas sim curiosa, é que minha mãe tem um baita azar com J.C's! Como assim, não entendeu? Assim, minha mãe no longínquo ano de 68 casou-se com José Clóves, mas seu casamento foi cheio de turbulências, um verdaderio inferno e após 15 anos, eles se separavam. Bom, era hora de aproveitar a solteirice maaaaaaaaas logo surge seu segundo J.C, José Carlos, que se tornaria meu pai. E você pensa que eles foram felizes para sempre? Ledo engano, apesar de tê-lo amado muito, o seu amor não foi retribuído. Outra coincidência foi que as duas sogras se chamavam Lindinalva!!!! Eita mãe, vai ter azar assim lá casa do chapéu!! Com tantos problemas com J.C's, acho que nem Jesus Cristo ajuda!!!!rsrsrsrsrsrs

2 comentários:

Tuta Lopes disse...

Porra bixo, ainda não li seu post, pois tenho que postar o meu antes que meu raciocínio acabe, mas tipo assim, sua foto ficou pornográfica... rs

Tuta Lopes disse...

Muito bom!!!
Casos de família...
Imagina minha histórias?!?!?!?
hsuhasusahusahauhuhsauhasuhsa