sábado, 17 de janeiro de 2009

A Esfinge e a tartaruga parte 3



Há um pequeno erro que cometi ao início dessa história e vejo me na obrigação de esclarecer esse mal entendido;alguns ao acompanharem as armaguras da tartaruguinha pensaram que ela era só neste mundo. Ledo engano! A tartaruga se sentia sozinha, porém em sua jornada ela teve ao seu lado as figuras das mais variadas espécies. Percebam que sentir é diferente de ser. Ela inclusive tem em seu círculo seleto de amizades um sapo, mas não um sapo qualquer e sim um sapo que antes era perereca! Vejam só, depois de um determinado tempo a perereca descobriu que a vida seria mais proveitosa se virasse sapo de vez! Particularidades de um grupo estranho... Mas sua amiga sapo não estava por perto nesses últimos dias pois levava uma vida agitada, o que deixava a tartaruga mais desanimada. Outra presença marcante era do antílope. Há aqui uma grande necessidade de explicar melhor a relação tartaruga + antílope. A tartaruga sofreu muito, mas muito mesmo antes de conhecer a Esfinge e cair em seus mistérios. Houve um tempo em que ela achou que sua sina tivesse terminado e poderia ser dá ao luxo de ser feliz, mas o que veia à ela foi uma decepção atrás d outra. Ela seguia firme em sua busca pela felicidade, mesmo quando todos apontavam para o possível erro em sua escolha. Mas a teimosia e a inflexibilidade eram marca do pequeno réptil. Mas o pior aconteceu, e logo também explicarei esse pior a vocês... E presa em seu casco, a tartaruga foi amolada por um antílope maluco que cruzou seu caminho. Afff mas que ser barulhento,me deixe em paz! Quer ser o centro das atenções, vai para um circo fazer parceria com o elefante! Era tão "popularesco",tão diferente dela, tão tão... tão ímpar. A tartaruga percebera sua verdadeira intenção: era fazer parte do mundo do antílope. Por sempre vê-lo tão alegre e ser tão diferente... eram novos tempos! Surgia assim uma grande amizade, dessas ditas inabaláveis. Mas a vida da tartaruga nunca seria do jeito que ela sonhara, por causas nunca explicadas os animais do recinto resolveram expulasá-la de seu habit. Mas o antílope não duvidou de sua palavra e se mateve fiel a ela. Mesmo quando o sino que ficara amarrado em seu pescoço começava a tocar, ele não se distanciava. O sino era algo importante para o antílope, era seu porto seguro, e se o envolvimento dele com a tartaruga não era consumando era por causa do sino! Mas a própria tartaruga percebeu que seu amor pelo antílope não era Eros, mas não deixava de ser amor. Cuidarei de você, foi essa sua promessa, e não tema porque o passado não vai lhe atormentar...

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